Em tempos de aplausos a justiceiros, sheherazades e bolsonaros, tá cada
vez mais difícil ter ânimo para discutir. A cada nova discussão, as
mesmas respostas rasas e repetições de clichês fascistoides. E tudo isso
camuflado de discurso democrático em defesa da família, da moralidade e
do diabo a quatro.
Mas a verdade é que no fundo, e não tão fundo assim, mas sim logo abaixo de uma fina camada de verniz civilizatório, a direita só se esconde atrás do discurso democrático, do "ser o outro lado da moeda". O Bolsonaro não é diferente da "direita moderada", o Bolsonaro é só a direita acordando de ressaca, sem maquiagem.
Já a direita produzida para as câmeras, cheia de lantejoulas, firulas e sorrisos, só quer usar o jogo democrático para aos poucos suprimir a democracia. Foi assim com Reagan, Thatcher, Bush e cópias latino-americanas deles.
A direita quer, e se não quisesse não seria direita, a manutenção dos privilégios de poucos. Por isso luta contra mudanças, contra o novo, contra o povo. Se ela luta por privilégios, mesmo quando o faz por meios legais em nossa democracia representativa mambembe, ela luta contra a justiça democrática.
Ou seja, ela mete uma maquiagem pesada, coloca os melhores saltos, contrata media training para aprender a sorrir, toma cafezinho no boteco com eleitores (sem esquecer de antes esconder o relógio milionário no bolso para não ser roubada) e beija criancinhas sem conseguir disfarçar o nojo. E faz tudo isso para vencer eleições democráticas, para, uma vez no poder, sabotar qualquer chance de verdadeira democracia.
Se Bolsonaro é a direita de ressaca, acordando toda vomitada em um beco sujo, a revista Veja é a direita em final de festa, com a maquiagem toda borrada, os cílios postiços grudados na bochecha suada, o vestido rasgado, o hálito podre vindo em nossa direção com uma tentativa tragicômica de ainda ser sedutora...
Mas a verdade é que no fundo, e não tão fundo assim, mas sim logo abaixo de uma fina camada de verniz civilizatório, a direita só se esconde atrás do discurso democrático, do "ser o outro lado da moeda". O Bolsonaro não é diferente da "direita moderada", o Bolsonaro é só a direita acordando de ressaca, sem maquiagem.
Já a direita produzida para as câmeras, cheia de lantejoulas, firulas e sorrisos, só quer usar o jogo democrático para aos poucos suprimir a democracia. Foi assim com Reagan, Thatcher, Bush e cópias latino-americanas deles.
A direita quer, e se não quisesse não seria direita, a manutenção dos privilégios de poucos. Por isso luta contra mudanças, contra o novo, contra o povo. Se ela luta por privilégios, mesmo quando o faz por meios legais em nossa democracia representativa mambembe, ela luta contra a justiça democrática.
Ou seja, ela mete uma maquiagem pesada, coloca os melhores saltos, contrata media training para aprender a sorrir, toma cafezinho no boteco com eleitores (sem esquecer de antes esconder o relógio milionário no bolso para não ser roubada) e beija criancinhas sem conseguir disfarçar o nojo. E faz tudo isso para vencer eleições democráticas, para, uma vez no poder, sabotar qualquer chance de verdadeira democracia.
Se Bolsonaro é a direita de ressaca, acordando toda vomitada em um beco sujo, a revista Veja é a direita em final de festa, com a maquiagem toda borrada, os cílios postiços grudados na bochecha suada, o vestido rasgado, o hálito podre vindo em nossa direção com uma tentativa tragicômica de ainda ser sedutora...